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POLIAGONIA
...

O que está por vir são mesmo alguns pontos,
pontos ganhou ou não, pontos de vista e resolução...
Enfim, a reta infinita da incerteza se forma a partir de todas essas pequenas marcas redondas no papel.

Sinto que às vezes nos esquecemos do fato de sermos pontinhos saltitantes pelo mundo, salpicando a realidade, e tentamos ser o tempo todo um reta coesa e bem acabada.
A verdade é que, mesmo quando tenta fugir da geometria, o homem se perde tentando caber em determinadas fórmulas e regras.

De fato, a vida só se desenha dentro de alguns limites.
E o que sempre desejei foi criar uma figura inovadora que me envolvesse e representasse no plano. Acho que ainda não encontrei.

Nunca fui boa em matérias exatas, se é que elas exatamente existem.
Existo inexata.
E não sei calcular bem os impactos que a física do psíquico sobrepõe ao meu querer desregrado.

Amo e não sei amar.
Queria ter algúem ao meu lado em dias frios assim,
mas outro riso não poderia me alegrar...

Estou pulando entre polígonos,
poliagonia que cai como teoria que não pegou com o tempo.
E saiu aliviada da minha cabeça prum racunho qualquer.

Mais uma vez, sou polinômio, álgebra irresolúvel...
Conta que você não iria querer tentar compreender.

Mas, uma vez, sou eu mesma, expressa em pensamentos,
que parecem menos complicados quando chegam a quem seja.

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