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EM DIGNA AÇÃO

Qual a passagem para a vida digna?
Quem a dizer se digne, às vidas, digam-na,
Pois é difícil, enfim, alcançar
lugar que não se sabe se existirá.

Dois pés descalços seguem sem rumo,
enquanto temos discursos calçados em legitimidade.
É filho legítimo do mundo quem vive nas suas beiradas
e ali é mantido pelo centro das decisões tomadas.

Traçando limites para efetivar a dignidade humana,
é a vida como um todo que tornamos limitada.
E ainda esperamos a chegada da digna idade humana,
em que haverá maturidade e crescimento da alma.

Tendo em conta o que é estritamente legal,
nosso julgamento diz, estrita mente, o bem e o mal.
Legal para o homem simples é uma mesa farta,
Realidade em suor, mas que sonhos não parta.

Afinal, a segurança jurídica alegada, além de impossível, não é a mais almejada.
Segurança nenhuma conhece quem vive na favela.
Droga de vida, vida em droga é como luz de vela.

Não há mais tempo para pensar como manda a teoria.
Quem age hoje é só o disfarce da dita democracia.
Pois, a máquina não funciona sem o homem por traz
e só a consciência humana o juízo justo faz.

Tomemos, então, o poder de governar para nossas cabeças!
Faremos a revolução do indivíduo e suas instituições às avessas!
Libertação individual é viver dignamente dentro de qualquer regra.
Liberta a ação e digna a mente do que, assim, a vida alegra.

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