Andou dez passos como fossem milhas,
Vestiu o travesseiro como a própria filha,
Esperou que uma noite fosse toda a vida.
Chegou ao pé da cruz com as duas pernas bambas,
Esperou que lhe acolhessem sobre a velha cama,
Dançou valsa sozinha abraçando a taça.
Embebedou-se de amor,
Enamorou-se da praça.
Caiu sob o véu da neblina da tarde vazia,
Pediu benção dos céus pr 'agonia coletiva,
E abraçou chorando suas lembranças vivas.
Enquanto se entregava em lua de mel ao acaso,
teve com o caos um caso...
E assim causou no mundo,
Acusou os homens
e acenou à morte.
Até que, açoitando e aceitando a sua fragilidade,
Deitou-se esposada da humanidade.
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