Se o tempo de entrada e saída do ar
é a duração do que tenho,
hoje sou brisa
e movo-me com a marola.
Crio formas em que às vezes me moldo,
pulando pra dentro de temores inflados,
mas a verdade é que somos todos furados,
ainda que cheios de vida e sonho.
Não se sente murchar quem, ao soprar,
contempla.
Mas, tenho inspirado muita coisa
sem me dar por aerada,
e as mitocôndrias, carregadas
de mito e conto, perderam-se.
Ausente de máscaras pra respirar,
preciso de oximaginação.
Oxalá o que eu inalar
volte à liberdade do vento.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário