ALTER-EGO
Não convivo bem comigo quando estou triste
O convívio com o vivo tempo às vezes é cativeiro.
Será que ia ter náusea de nascer no céu?
Será que o nível do mar indica a profundidade do navegador?
Nunca tive respostas
Nuca livre e exposta
Queria beijos para preenchê-la
Queria o sono sem som de dúvida...
Mas, nasci assim: só!
E cresço só se me relaciono.
Tem tanta gente no mundo,
Mas ninguém no meu sonho.
Sou como galhinho verde ao vento.
Se cai temporal, caio do tronco também.
Sapo que muda o termômetro conforme a estação,
Passo a estação de metrô procurando por alguém.
Só que ninguém me conhece,
Não há quem conheça sequer a si
A simultaneidade de coisas me afasta de mim.
Introspecção, introjeção de medo e dor.
Queria um seguro para a tristeza,
Mas nem o amanhã é uma certeza...
Por isso escrevo e quero que acabem
O verso e a estrofe molhados que caem dos olhos.
Quando ouço música alegre, volto o disco...
Acaba a pilha do rádio e acabo em cisco.
Até que resolvo não me gastar assim,
Como os cigarros que se consomem pra enganar o sofrer.
E tento acender a fé que me faz acordar
Mas já penso na parafina, fina paz que se esgotará...
Hoje vivo o ontem
Hoje sinto a queda de amanhã
E o presente guardo embrulhado com medo de o perder,
Receio, o que recebo é cavalo de tróia e vai me vencer.
Quando tiro o laço da caixa preta das minhas escolhas,
Vejo o vulto vulnerável do vento que traz coisas boas.
E me contento em ver,
Não me contento em viver sem a verdade do vir...
Depois de anos, consigo, escrevo o presente texto
E controversa me presenteio com meu contexto.
Encontro o verso mais presente no meu conceito
E, como poucas vezes, sinto-me presente no mundo,
Do mundo presente, posso ser se não sou mudo.
E se mudo, ainda imundo, imunizo minha mente
Por fim, não sei findar o que ora começo de repente...
Não convivo bem comigo quando estou triste
O convívio com o vivo tempo às vezes é cativeiro.
Será que ia ter náusea de nascer no céu?
Será que o nível do mar indica a profundidade do navegador?
Nunca tive respostas
Nuca livre e exposta
Queria beijos para preenchê-la
Queria o sono sem som de dúvida...
Mas, nasci assim: só!
E cresço só se me relaciono.
Tem tanta gente no mundo,
Mas ninguém no meu sonho.
Sou como galhinho verde ao vento.
Se cai temporal, caio do tronco também.
Sapo que muda o termômetro conforme a estação,
Passo a estação de metrô procurando por alguém.
Só que ninguém me conhece,
Não há quem conheça sequer a si
A simultaneidade de coisas me afasta de mim.
Introspecção, introjeção de medo e dor.
Queria um seguro para a tristeza,
Mas nem o amanhã é uma certeza...
Por isso escrevo e quero que acabem
O verso e a estrofe molhados que caem dos olhos.
Quando ouço música alegre, volto o disco...
Acaba a pilha do rádio e acabo em cisco.
Até que resolvo não me gastar assim,
Como os cigarros que se consomem pra enganar o sofrer.
E tento acender a fé que me faz acordar
Mas já penso na parafina, fina paz que se esgotará...
Hoje vivo o ontem
Hoje sinto a queda de amanhã
E o presente guardo embrulhado com medo de o perder,
Receio, o que recebo é cavalo de tróia e vai me vencer.
Quando tiro o laço da caixa preta das minhas escolhas,
Vejo o vulto vulnerável do vento que traz coisas boas.
E me contento em ver,
Não me contento em viver sem a verdade do vir...
Depois de anos, consigo, escrevo o presente texto
E controversa me presenteio com meu contexto.
Encontro o verso mais presente no meu conceito
E, como poucas vezes, sinto-me presente no mundo,
Do mundo presente, posso ser se não sou mudo.
E se mudo, ainda imundo, imunizo minha mente
Por fim, não sei findar o que ora começo de repente...